Querido Diário:
A aula de Historia da Literatura correu como normal, a lermos e a interpertarmos textos, o Salgado a contar-nos histórias sobre os autores (porque conheceu alguns) e com as suas saídas estranhas mas muito engraçadas, na maior parte dos casos.
No intervalo fomos comer a nossa habitual tostada (vario entre xamón serrano, ovos revoltos ou de tomate, mas acho que estou rendida ao tomate!!). Juntaram-se a nós a Aleksandra e a Sara, da nossa turma. De seguida fui à biblioteca, onde já tinha estado na terça durante a tarde com a Patrícia (da nossa turma, mexicana a viver em Ourense) para consultar a bibliografia para Historia da Lingua.
Saí de lá mais confusa do que tinha entrado, porque li demasiadas coisas para o que caberá no trabalho. Ao meio-dia, antes, tivemos um encontro com membros da Fundação Rosalía de Castro para falar de um projecto multilingüe em redor de Rosalía. Um colectivo de bruxelas, que reúne poetas de várias nacionalidades - mas a viver ali - editou um livro com poemas dela traduzidos às suas línguas e ainda poemas escritos por eles, mas inspirados na obra de Rosalía. Ofereceram-nos um exemplar a cada!
A exposição de Anxo Angueira, presidente da Fundação, poeta, e rosaliano máximo na Galiza, foi incrível. Recitou vários poemas dela de cor. Até me cheguei a arrepiar. Ainda para mais, o Anxo parece muito um homem transmontano -até no galego que fala. Nem sei explicar bem esta sensação.
No final fui falar com ele e percebi que vai a Braga todos os anos a propósito da semana da convergência, e que chegou a ir muitas vezes ao Subura às noites do Zeca.
Às 19h00 tivemos novo obradoiro, desta vez com Sergio de la Ossa, sobre música tradicional galega. Pudemos conhecer as diferenças entre alguns estilos de música popular e cantar mais um pouco. Foi bastante curiosa a sessão, embora não tão dinâmica como a do Xurxo, por exemplo.
Mas foi, sem dúvida, uma forma bonita de acabar o dia! No final fui de autocarro para a residência, porque estava mesmo cansada. Fui num autocarro diferente e aproveitei para conhecer o outro lado da circunferência que fecha o casco velho.
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